quinta-feira, janeiro 22, 2015

Hoje na História - 22 de Janeiro


Nasce Maria Leopoldina, primeira imperatriz do Brasil 22-01-1797 

No dia 22 de janeiro de 1797 nascia, em Viena, na Áustria, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, que mais tarde ficaria conhecida como D. Leopoldina, primeira imperatriz consorte do Brasil, regente do Brasil em setembro de 1821, e, durante oito dias, em 1826, rainha consorte de Portugal.

Ela se casou por procuração com D. Pedro no ano de 1917.

Extremamente culta para a época, ela chegou ao Brasil demonstrando bastante interesse em botânica e mineralogia e veio acompanhada por cientistas, botânicos e pintores.

No dia 13 de agosto de 1822, D. Leopoldina foi nomeada chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil por D. Pedro.

Ela ganhou poderes para governar o país durante a sua ausência e partiu para apaziguar a crise política em São Paulo – que culminaria na proclamação da independência do Brasil, em setembro.

D. Leopoldina teve grande influência no processo de independência.

Os brasileiros já estavam cientes de que Portugal pretendia chamar D. Pedro de volta, rebaixando o Brasil ao estatuto de colônia.

Havia temores de que uma guerra civil separasse a Província de São Paulo do resto do Brasil.

Sem tempo para aguardar o retorno de D. Pedro, D. Leopoldina reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822 com o Conselho de Estado, assinou o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal.

A imperatriz também exige que D. Pedro proclame a Independência do Brasil.

Enquanto aguardava o retorno de D. Pedro, Leopoldina também tratou de idealizar a bandeira do Brasil, em que misturou o verde da família Bragança e o amarelo-ouro da família Habsburgo.

Ela foi coroada imperatriz em 1 de dezembro de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de D. Pedro I.

Sua vida ao lado de D. Pedro não foi nada fácil ao longo dos anos, especialmente no período que antecedeu a sua morte, já que ela sofria com os relacionamentos extraconjugais do Imperador, em espacial o conhecido affair entre ele e a Marquesa de Santos.

D. Leopoldina morreu grávida e depressiva aos 29 anos, no dia 11 de dezembro de 1826, no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro.

Em 1954, seus restos mortais foram transferidos definitivamente para um sarcófago de granito verde ornado de ouro, na Capela Imperial, sob o Monumento do Ipiranga, na cidade de São Paulo.






Família real portuguesa foge de Portugal e desembarca no Brasil 22-01-1808 

No dia 22 de janeiro de 1808, a família real portuguesa chegou ao Brasil, na costa da Bahia.

O desembarque da comitiva real, contudo, só aconteceu no dia 24, às cinco horas da tarde, em uma grande solenidade.

Aportaram em território brasileiro cerca de 14 navios com 15 mil pessoas, após uma viagem que teve início no dia 29 de novembro do ano anterior.

Depois de Salvador, a comitiva seguiu para o Rio de Janeiro no dia 8 de março, transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa.

Com a vinda da família real, várias mudanças ocorreram na então colônia: a abertura dos portos brasileiros, a instalação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda, a criação de um jornal, além de melhorias culturais e educacionais.

Toda a corte portuguesa foi obrigada a deixar Portugal por conta da dominação de Napoleão Bonaparte na Europa.

Ele queria dominar todo o continente, mas não conseguiu passar pelas forças militares e pelos navios da Inglaterra.

Como medida econômica e política, Napoleão determinou o bloqueio continental, no qual todos os países da Europa estavam impedidos de negociar com a Inglaterra.

Essa ordem deixou o herdeiro da coroa portuguesa, Dom João, em uma situação delicada, já que Portugal e Inglaterra eram antigos aliados.

Outra alternativa era enfrentar o exército francês e correr o risco de ser invadido.

A solução encontrada, com a ajuda dos ingleses, foi trazer a corte portuguesa para o Brasil.

E foi isso que aconteceu, com uma longa viagem pelo oceano, sob proteção da força naval inglesa.






Morre Maysa, cantora, atriz e compositora brasileira 22-01-1977 

No dia 22 de janeiro de 1977, o Brasil perdia a cantora, compositora e atriz Maysa.

Ela morreu aos 40 anos, em um acidente de carro, na ponte Rio-Niterói, quando se preparava para passar o final de semana em sua casa de praia, em Maricá.

Familiares dizem que ela não dormia fazia dias por conta de uso de remédios para emagrecer e que isso teria causado o choque fatal contra a mureta central da ponte.

Conhecida pelo forte temperamento, ela também enfrentava problemas com a bebida.

Nascida no dia 6 de junho de 1936, Maysa compôs, aos 12 anos, o samba-canção Adeus.

Quando tinha 18 anos, casou-se com o milionário paulista André Matarazzo, quase 20 anos mais velho.

Em 1956, nasceu o seu único filho, Jayme Monjardim Matarazzo, que é diretor de cinema e de telenovelas.

Durante os dois anos de seu casamento, Maysa cantava apenas em festas de família, já que seu marido era contra sua carreira.

Contudo, conheceu o produtor Roberto Corte Real, que a levou para gravar um disco.

Nesse LP foi lançada a música “Meu mundo caiu”, um dos seus maiores sucessos como compositora.

Separada, Maysa teve vários relacionamentos amorosos depois, entre eles, com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário espanhol Miguel Azanza e o maestro Julio Medaglia.

Quando esteve com Azanza, em 1963, morou na Espanha com o filho e só voltou de vez ao Brasil em 1969.

A cantora também teve uma intensa carreira internacional, com apresentações em diversos países da América do Sul, Estados Unidos, Europa e Japão.

Ela também participou do movimento Bossa Nova.

Na década de 70, deu início à carreira de atriz, com participações em O Cafona, Bel-Ami e no espetáculo Woyzeck, de George Büchner.

Eu canto o meu estado d'alma. 

Não há utopia mais na nossa época, nós somos ou não somos! 

Tenho medo apenas do que não depende de mim: amar e não ser amada, por exemplo. 

Considero masoquismo aturar sem queixas uma porção de pessoas. Detesto gente burra e vivo me encontrando com elas. 

A política é a arte de engolir sapo. Não seria fascinante fazer agora a elite brasileira engolir o Lula, este sapo barbudo? 

[Maysa]




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