quarta-feira, outubro 29, 2014

Hoje na História...


Nasce o sambista Nelson Cavaquinho 

No dia 29 de outubro de 1911 nascia, no Rio de Janeiro, Nelson Cavaquinho, cantor, compositor e instrumentista de samba.

Ele tinha um estilo único de tocar seu violão, usando apenas dois dedos da mão direita.

Sua morte aconteceu no dia 18 de fevereiro de 1986, também na capital fluminense, exatamente uma semana depois de comemorar a vitória da Mangueira no carnaval.

Nelson tinha a boêmia como marca registrada e ia de botequim em botequim, cantando seus sambas.

Começou a tocar cavaquinho aos 17 anos de idade e trocou a profissão de policial para viver do samba.

Seu primeiro samba foi para a Mangueira, com o nome “Entre a Cruz e a Espada”.

Trocou o cavaquinho pelo violão e nunca abandonou o modo de tocar com o polegar e o indicador.

Seu primeiro sucesso foi “Rugas” (1946), com Augusto Garcez e Ari Monteiro.

Sua fama, contudo, veio na Mangueira, a partir de 1952.

Nelson escreveu vários sambas ao lado de Cartola, outro compositor consagrado da escola.

Ele também usava parceiros fictícios (entraram apenas com o nome).

Um deles se tornou sua alma gêmea: o mecânico de máquinas de calcular Guilherme de Brito, boêmio e seresteiro, que Nelson conheceu em 1946.

Ambos escreveram ótimos sambas como A Flor e o Espinho, Luto, Pranto de Poeta, Folhas Secas, Depois da Vida, Quando eu me Chamar Saudade.

Apesar da grande produção artística, Nelson Cavaquinho gravou apenas dois álbuns e intérpretes como Elizete Cardoso também gravaram suas composições.






Fundação da Biblioteca Nacional do Brasil, a maior da América Latina 

No dia 29 de outubro de 1810, o Príncipe Regente D. João, baixou o decreto que determinava a criação da Real Biblioteca, hoje a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.

O local só foi aberto ao público em 1814.

Com a transferência da corte de Portugal para o Brasil, em 1808, o acervo trazido para a então colônia - 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas - foi, inicialmente, acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.

Quando a família real regressou para Portugal, em 1821, D. João VI levou grande parte dos manuscritos do acervo.

Depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825.

Considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e também a maior da América Latina, a Biblioteca Nacional possui hoje cerca de nove milhões de itens.

Ela está localizada na Av. Rio Branco, no Rio de Janeiro.



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