segunda-feira, setembro 29, 2014

Hoje na História...


Morre Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros 

No dia 29 de setembro de 1908 morria, no Rio de Janeiro, um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial, o escritor Joaquim Maria Machado de Assis.

Ele escreveu em praticamente todos os gêneros literários, foi jornalista e crítico.

Defensor da monarquia, testemunhou a mudança política no país para a república e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

Nascido no dia 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, sua extensa obra é formada por nove romances e peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas.

Machado de Assis é considerado o introdutor do realismo no Brasil, com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881).

Sua primeira fase literária é constituída de obras como “Ressurreição”, “A Mão e a Luva”, “Helena” e “Iaiá Garcia”, onde notam-se características do romantismo.

Machado de Assis também influenciou grandes nomes como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros.

Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.

Ele foi casado durante 35 anos com a portuguesa Carolina Augusta, com quem teria vivido uma "vida conjugal perfeita".

Ambos não tiveram filhos.

A morte de Carolina, aos 70 anos, em 20 de outubro de 1904 foi um choque na vida do escritor, que entrou em depressão e morreu quatro anos mais tarde.

Machado dedicou a ela seu último soneto, "A Carolina", em que Manuel Bandeira afirmaria, anos mais tarde, que é uma das peças mais comoventes da literatura brasileira.

Antes de sua morte, em 1908,

Machado publicou suas últimas obras: “Esaú e Jacó” (1904), “Memorial de Aires” (1908), e “Relíquias da Casa Velha” (1906).

No mesmo ano desta última obra, escreveu sua última peça teatral, “Lição de Botânica”.







Mafalda aparece publicamente pela primeira vez 

Mafalda é o nome de uma história em quadrinhos argentina, criada pelo humorista argentino Joaquín Salvador Lavado (apelidado Quino), que apareceu pela primeira vez em 29 de setembro de 1964.

Seu personagem principal é uma menina de classe média argentina com uma atitude comprometida diante do mundo.

Mafalda é uma pequena menina preocupada com a humanidade e a paz mundial, que se rebela contra o modo que o mundo é.

Os comentários e situações da Mafalda são o espelho de inquietudes sociais e políticas dos anos sessenta.

Foi também muito popular na América Latina em geral, Espanha, Itália, França e outros países europeus.

A história animada foi traduzida em mais de trinta idiomas.

Na Cidade de Buenos Aires há uma praça chamada Mafalda, assim como uma placa no prédio onde residiu Quino enquanto a desenhava e onde está ambientada a história, na rua Chile número 371 do bairro de San Telmo, em Buenos Aires.







Nasce Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote 

Em um dia como hoje, no ano de 1547, nascia o escritor, dramaturgo e poeta espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, em Acalá de Henares, na Espanha.

Sua obra Dom Quixote é considerada uma das melhores de ficção já escritas.

A influência de Cervantes se tornou tão grande que a língua espanhola também é chamada como "a língua de Cervantes".

Dom Quixote teve sua primeira parte publicada em 1605, e a segunda em 1615. Em 1569, Cervantes mudou-se para Roma, onde trabalhou com Giulio Acquaviva, um padre rico que se tornou cardeal no ano seguinte.

Depois, alistou-se na marinha espanhola e continuou sua vida militar até 1575, quando foi capturado por piratas argelinos.

Ele ficou cinco anos vivendo em regime de escravidão até que foi pago um resgate pela sua liberdade.

Em seguida, retornou para Madri. Em 1585, Cervantes publicou um romance pastoral chamado La Galatea.

Depois, com problemas financeiros, trabalhou como fornecedor para a Armada Espanhola e, mais tarde, como coletor de impostos.

Em 1597, por causa de problemas com suas finanças nos três anos anteriores, foi para a Cadeia Crown de Sevilha.

Em 1605, quando estava em Valladolid, seu livro Dom Quixote, publicado em Madri, alcançou enorme sucesso e marcou seu retorno ao universo literário.

Dois anos depois, já de volta a Madri, ele escolheu essa cidade para viver e trabalhar até sua morte.

Durante os últimos nove anos de sua vida, Cervantes solidificou sua reputação como escritor.

Ele publicou Novelas Exemplares, em 1613; Viagem ao Parnaso, em 1614; e Oito comédias e oito entremezes nunca antes representados, em 1615, quando também publicou a segunda parte Don Quixote.

Miguel de Cervantes foi enterrado no dia 23 de abril de 1616, em Madri.

Ele teria falecido no dia anterior mas, de acordo com um costume da época, a data de morte era considerada o dia em que era realizado o enterro.



History

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário...